Feira Hippie pode receber novos ambulantes da Região da 44: entenda a proposta e as controvérsias

A Prefeitura de Goiânia propôs a transferência de ambulantes da Região da 44 para a Feira Hippie, gerando debates sobre os impactos para o comércio popular. Veja o que muda, as críticas da categoria e como essa decisão pode afetar a Feira Hippie

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Pedro Silva

5/22/20251 min read

A Feira Hippie de Goiânia, um dos maiores polos de comércio popular do Brasil, está no centro de uma importante mudança: a proposta da Prefeitura de Goiânia de transferir parte dos ambulantes que hoje atuam na movimentada Região da 44 para o espaço da feira.

De acordo com reportagem publicada pelo Jornal Opção, quase metade dos ambulantes já teria aceitado a proposta. A medida faz parte de uma ação da administração municipal para organizar o comércio informal e garantir a legalização dos trabalhadores, em conformidade com o Código de Posturas do Município.

Como alternativa, a Prefeitura oferece duas opções: a regularização na Feira Hippie, mediante o pagamento de taxas, ou a adesão ao programa de aluguel social em galerias da Região da 44. No entanto, representantes da categoria contestam a proposta, afirmando que o local disponibilizado não oferece condições adequadas para o comércio e que a decisão foi tomada sem o devido diálogo com os trabalhadores.

O impacto na Feira Hippie

A chegada de novos ambulantes pode trazer benefícios à Feira Hippie, como maior diversidade de produtos e fortalecimento econômico. Porém, também levanta questões sobre a capacidade de organização do espaço, infraestrutura e a necessidade de evitar conflitos entre os feirantes já estabelecidos e os que eventualmente chegarem.

A Feira Hippie é tradicionalmente um símbolo da cultura e da economia de Goiânia, atraindo milhares de visitantes todos os finais de semana. Essa nova dinâmica pode representar uma oportunidade de revitalização, mas exige planejamento e envolvimento de todos os setores.

Um momento de reflexão e diálogo

Este cenário mostra a importância do diálogo entre poder público, trabalhadores e consumidores para encontrar soluções que atendam a todos de forma justa. A regularização do comércio informal e a ocupação consciente dos espaços públicos são desafios que, se bem conduzidos, podem fortalecer ainda mais a Feira Hippie como referência nacional.